VOCÊ FALOU MEU
NOME...
Qual o
significado...
de você tê-lo pronunciado?
Cris...
Você me chamou?
Sonhou?
Eu entro neste seu mundo isolado?
Meu amor!
O tempo...
Como ele passou para você?
Foi tão longo para nós.
Tão duro sem você.
Sem seu riso.
Seu jeito moleque.
Sabia que ficou um vazio?
Seria tão bom se você voltasse desse sonho de bela adormecida.
Saísse caminhando.
E sua voz enchesse a casa.
Na mesa falta você.
Jogo de cartas?
Eu nunca mais quis nem ver.
Até sua tosse enchia a casa.
Parece que a ouço... e seu riso.
Era para marcar presença sua personalidade extravagante?
Ó, minha querida!
Tantos anos...
E que falta você faz!
Parece que existia mais cor no mundo quando você chegava.
Você dizia que éramos parecidas e que era tão bom ficar ao meu lado.
Estou recordando algo tão louco e tão puro.
Quando você viu o “Di”, você se apaixonou na mesma hora.
Não se cansava de repetir que ele era lindo.
E o puxou pelas pernas.
O arrastou pela sala.
O assoalho...
A roupa que ele usava era azul naquele dia.
Ele amou você!
E ria tanto com a brincadeira.
Você ria ainda mais.
Parecia adivinhar que ia durar tão pouco a convivência com ele.
Ele já é um moço agora e me pergunta como você era.
Quer saber as coisas que falávamos.
O que você tinha de tão diferente.
O que vou contar? Que você preenchia espaços?
Que era um anjo?
Que iluminava o ambiente em que entrava?
Como vou contar de um riso cristalino que arranha meu peito recordar?
Como vou contar de uns olhos que tinha toda a ternura no olhar?
Como falar de uma menina meiga que se afastou de nós para viver num mundo que ninguém pode entrar?
de você tê-lo pronunciado?
Cris...
Você me chamou?
Sonhou?
Eu entro neste seu mundo isolado?
Meu amor!
O tempo...
Como ele passou para você?
Foi tão longo para nós.
Tão duro sem você.
Sem seu riso.
Seu jeito moleque.
Sabia que ficou um vazio?
Seria tão bom se você voltasse desse sonho de bela adormecida.
Saísse caminhando.
E sua voz enchesse a casa.
Na mesa falta você.
Jogo de cartas?
Eu nunca mais quis nem ver.
Até sua tosse enchia a casa.
Parece que a ouço... e seu riso.
Era para marcar presença sua personalidade extravagante?
Ó, minha querida!
Tantos anos...
E que falta você faz!
Parece que existia mais cor no mundo quando você chegava.
Você dizia que éramos parecidas e que era tão bom ficar ao meu lado.
Estou recordando algo tão louco e tão puro.
Quando você viu o “Di”, você se apaixonou na mesma hora.
Não se cansava de repetir que ele era lindo.
E o puxou pelas pernas.
O arrastou pela sala.
O assoalho...
A roupa que ele usava era azul naquele dia.
Ele amou você!
E ria tanto com a brincadeira.
Você ria ainda mais.
Parecia adivinhar que ia durar tão pouco a convivência com ele.
Ele já é um moço agora e me pergunta como você era.
Quer saber as coisas que falávamos.
O que você tinha de tão diferente.
O que vou contar? Que você preenchia espaços?
Que era um anjo?
Que iluminava o ambiente em que entrava?
Como vou contar de um riso cristalino que arranha meu peito recordar?
Como vou contar de uns olhos que tinha toda a ternura no olhar?
Como falar de uma menina meiga que se afastou de nós para viver num mundo que ninguém pode entrar?
sonia delsin